Lei que proíbe sacolas de supermercados mascaram um problema bem maior das cidades do Brasil

O título da postagem é uma afirmação muito complicada, porém foi objeto de muito raciocínio lógico e consulta aos meus amigos, para saber se eu tenho uma certa razão ou não. Deixo bem claro que eu sou a favor do meio ambiente, todavia não é isso que está por trás das sacolas de supermercado.

Lixo e a sacola de supermercado

O lixo do cidadão brasileiro é composto de sobras orgânicas, papel, vidro, metal e plástico. Este plástico está presente nos pacotes de bolacha, nos pacotes de salgadinhos, na embalagem de congelado, enfim estão por todo o lixo, inclusive nas "sacolinha de supermercado", que o fecha.

As cidades brasileiras não possuem coleta seletiva do lixo, vamos dizer que uma ou outra possuí uns 3% de coleta seletiva. Os municípios lotam os aterros sanitários de lixo reciclavel e vivem procurando terras para ocupar, menosprezando e destruindo o meio ambiente.

Então vejamos, o plástico demora 500 anos para ser decomposto, o plástico que estiver dentro da sacolinha de supermercado irá demorar o mesmo tempo da própria sacolinha. Enfim então se os dois são jogados juntos no meio ambiente, o que muda para o meio ambiente? Ou melhor, está sacola de supermercado no máximo será substituída por um sanito, que também é um plástico e não ira resolver em nada o problema!

Nossos legisladores estão querendo ludibriar o povo, eles querem implantar um "projeto de lei ambiental", que na verdade é uma mera fachada que encobre um problema bem maior que não se toma nenhuma medida. Os aterros sanitários só estão aumentando, o Brasil não possuí um projeto para o lixo, os municípios não se interessam em criar licitações de concessionárias do lixo seletivo, enfim é um descaso total. No qual a mídia também tem a sua culpa, fazendo um grande alarme em uma lei sem lógica que não trás avanço para o ambiente.

O que se deve é mudar o material das sacolas e criar um sistema de coleta seletiva de lixo, isso sim seria uma mudança significativa.